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quarta-feira, 20 de julho de 2016

Marcos - Capítulo 4

1 Outra vez, começou a ensinar perto do mar, e juntou-se a ele grande multidão, de modo que subiu em um barco, e, estando no mar, assentou-se; e toda a multidão permaneceu à beira-mar, na praia.
2 E os ensinava com muitas parábolas, dizendo-lhes em seu ensino:
3 Escutai: Eis que saiu o semeador a semear.
4 Mas aconteceu que, semeando ele, uma parte caiu ao lado do caminho, e vindo as aves do céu comeram-na;
5 outra parte caiu sobre as pedras, onde não havia muita terra. E, imediatamente, brotou por não ser profunda a terra.
6 Mas o sol, subindo, queimou-a. E, por não ter raiz, secou-se;
7 outra parte caiu sobre os espinhos, e estes cresceram e sufocaram-na, não dando ela frutos;
8 outra parte, porém, caiu sobre a boa terra e deu fruto, aumentando mais e mais. E produziu num ramo trinta, no outro sessenta e no outro cem.
9 E disse-lhes: Aquele que tem ouvidos para ouvir, que ouça!
10 Quando, porém, se encontrava a sós, perguntaram-lhe os que estavam ao seu redor, junto com os doze, a respeito da parábola.
11 E disse-lhes: A vós é dado conhecer os mistérios do Reino de Deus. Contudo, aos de fora, tudo é dito em parábolas,
12 a fim de que, vendo, vejam e não percebam; e, ouvindo, ouçam e não compreendam. Para que não se arrependam e sejam perdoados os seus pecados.
13 Disse-lhes, então: Não entendeis aquela parábola? Como, pois, entendereis todas as outras parábolas?
14 O semeador semeia a palavra.
15 Estes são aqueles da palavra que é semeada à beira do caminho: tão logo a ouvem, vem o inimigo e arrebata a palavra que é semeada nos seus corações.
16 Semelhantes a estes são aqueles da que é semeada sobre as pedras: tão logo a ouvem, com alegria a recebem.
17 Mas não tem raízes em si mesmos; são, entretanto, fúteis, de modo que, chegando a aflição e perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam;
18 e estes são aqueles da que é semeada sobre os espinhos: são os que, ouvindo a palavra,
19 imediatamente as preocupações do tempo presente e as ilusões da riqueza, e todas as outras ambições, vindo, sufocam a palavra, que não produz frutos;
20 e estes são aqueles da que é semeada sobre a boa terra: são os que, ouvindo a palavra e aceitando-a, produzem fruto a trinta, sessenta e cem.
21 E disse-lhes: Não acende-se a luz para ser colocada sob um vaso ou embaixo da cama, mas com o fim de ser posta sobre o velador.
22 Pois não existe nada em secreto que não seja revelado, nem acontece nada escondido que não se torne visto.
23 Se alguém tem ouvidos para ouvir, que ouça!
24 Disse-lhes ainda: Prestai atenção nisto que ouvis: com a mesma medida com a qual medirdes sereis também medidos, e ainda vos será acrescentado, ó vos que ouvis!
25 Pois ao que tem ser-lhe-á dado, e ao que não tem até o que tem lhe será tirado.
26 E disse-lhes: Por causa disso, o Reino de Deus é como se um homem lançasse a sua semente sobre a terra,
27 e fosse dormir, e acordasse, de noite e de dia; e a semente germinasse e crescesse, sem saber ele como.
28 Pois a terra por si mesma produz frutos; primeiro a erva, depois a espiga, e, depois, abundância de grãos na espiga.
29 Quando, pois, surge o fruto, imediatamente se lhe põe a foice, porque é chegado o momento da colheita.
30 E disse, ainda: A que assemelharei o Reino de Deus? E com qual parábola o tornaremos conhecido?
31 É ele como um grão de mostarda, o qual, quando semeado sobre a terra é a menor de todas as sementes que existem sobre ela.
32 Porém, tão logo é semeado, sobe e torna-se maior do que todas as ervas, e bota grandes galhos, de modo que as aves do céu podem abrigar-se à sua sombra.
33 E com muitas parábolas como essa lhes falava a palavra, de acordo com a sua compreensão.
34 Mas sem parábolas nada lhes falava; entretanto, a sós com seus discípulos, explicava tudo.
35 E disse-lhes, naquele dia, chegando o entardecer: Atravessemos para o outro lado!
36 Então, deixando a multidão, levaram-no, como estava, no barco; e outros barquinhos o acompanhavam.
37 E surgiu uma grande tempestade de vento. As ondas batiam no barco, de modo que já começava a juntar água.
38 Ele, entretanto, encontrava-se na proa, dormindo sobre um travesseiro; e despertaram-no, dizendo: Mestre! Não te importa que estamos a perecer?
39 Desperto ele, repreendeu o vento e disse ao mar: Silencia! Aquieta-te!
40 Disse-lhes, ainda: Por que sois assim, covardes? Como é que não tendes fé?
41 E ficaram tomados de grande medo, dizendo uns para os outros: Quem é, pois, este que até o vento e o mar lhe obedecem?

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