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terça-feira, 6 de setembro de 2016

Septuaginta - Salmos - Salmo 69

Ao mestre de canto. Um salmo de Davi para acordes alternados.

1 Salva-me, ó Deus, pois as águas chegaram até a minha alma.
2 Estou aprisionado em profundo lamaçal, e não há onde apoiar os pés; cheguei às profundezas do mar, e uma tempestade se apossou de mim.
3 Estou cansado de chorar, minha garganta se tornou rouca; meus olhos cansaram de esperar no meu Deus.
4 Aqueles que me odeiam sem causa são mais do que os cabelos da minha cabeça. Meus inimigos que me perseguem injustamente são fortalecidos. Por isso, tenho de restituir o que não extorqui.
5 Ó Deus, tu conheces a minha estultícia, e as minhas transgressões não estão escondidas de ti.
6 Não aconteça que aqueles que esperam em ti, ó Senhor dos Exércitos, sejam envergonhados por minha causa; não se envergonhem por mim aqueles que te buscam, ó Deus de Israel.
7 Pois tenho sofrido afrontas por tua causa, vergonha cobriu o meu rosto.
8 Tornei-me estranho aos meus irmãos e um desconhecido para os filhos de minha mãe,
9 pois o zelo da tua casa me tem consumido, e as afrontas dos que te afrontam caíram sobre mim.
10 Humilhei minha alma com jejuns, e isso foi contado para meu opróbrio.
11 Coloquei pano de saco sobre mim, tornando-me para eles um provérbio.
12 Aqueles que se assentam à porta falaram contra mim, e os bebedores de vinho cantaram a meu respeito.
13 Eu, entretanto, clamarei a ti, ó Senhor, na minha oração. Ó Deus, este é o tempo propício. Ouve-me na grandeza da tua benignidade, na verdade da tua salvação.
14 Salva-me da lama, para que não afunde nela; que eu seja liberto dos que me odeiam e das profundezas das águas.
15 Não permitas à inundação das águas afogar-me, nem à profundeza devorar-me; não deixes que o poço feche a sua boca sobre mim.
16 Ouve-me, ó Senhor, porque a tua misericórdia é boa. Segundo a multidão das tuas benignidades, olha para mim,
17 e não desvies do teu servo o rosto, pois estou aflito. Ouve-me depressa.
18 Aproxima-te da minha alma, e resgata-a; livra-me, por causa dos meus inimigos.
19 Pois tu conheces o meu opróbrio, a minha vergonha e a minha confusão; todos os que me afligem estão diante de ti.
20 Minha alma tem aguardado por opróbrio e miséria. Esperei por alguém para lamentar comigo, mas não apareceu ninguém; e por quem me confortasse, porém não encontrei nenhum.
21 Deram-me fel por alimento, e fizeram-me beber vinagre em minha sede.
22 Que a sua mesa, diante deles, lhes seja por laço, por uma justa recompensa e pedra de tropeço.
23 Torna-lhes os olhos escurecidos a fim de que não enxerguem, e encurva as suas costas para sempre.
24 Derrama a tua indignação sobre eles. Que o furor da tua ira se aposse deles.
25 Faz a sua morada ser assolada, e não haja habitante nas suas tendas.
26 Porque perseguiram aquele a quem feriste. Eles aumentaram a dor de minhas feridas.
27 Acrescenta iniquidade à iniquidade deles, e que não entrem na tua justiça;
28 sejam riscados do livro da vida, e jamais inscritos com os justos.
29 Estou pobre e entristecido, mas a salvação da tua face me amparou.
30 Louvarei o nome de Deus com uma canção, engrandecê-lo-ei com louvor.
31 Tal coisa irá agradar a Deus mais do que um bezerro com chifres e cascos.
32 Que os pobres possam ver isto e se alegrarem. Buscai o Senhor com diligência, e vivereis,
33 porque o Senhor ouve os necessitados e não avilta aos seus prisioneiros.
34 Que os céus e a terra o exaltem, o mar e tudo o que neles se move.
35 Pois Deus salvará a Sião, e as cidades de Judá serão edificadas; os homens habitarão nela, e a herdarão.
36 Possui-la-á a semente de seus servos, e os que amam o seu nome nela habitarão.

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