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domingo, 11 de setembro de 2016

Septuaginta - Salmos - Salmo 78

Salmo de instrução, de Asafe.

1 Atende, ó meu povo, à minha lei. Às palavras de minha boca inclina o teu ouvido.
2 Abrirei a minha boca em parábolas. Proporei enigmas que têm existido desde o início,
3 tudo o que temos ouvido e conhecido, e que nossos pais nos declararam.
4 Não foram eles escondidos de seus filhos, nas gerações subsequentes; pois os pais declararam os louvores do Senhor, seus atos poderosos e as maravilhas que operou.
5 Ele levantou um testemunho em Jacó, instituindo a sua lei em Israel, a qual deu aos nossos pais para a fazerem conhecida aos seus filhos,
6 a fim de que uma outra geração a conhecesse, os filhos que haveriam de nascer. Eles também se levantariam, e declará-la-iam aos seus filhos,
7 para que pusessem em Deus a sua esperança, e não se esquecessem das obras de Deus; todavia, buscassem diligentemente os seus mandamentos.
8 E que não fossem como seus pais, geração perversa e provocadora, uma geração que não firmou o seu coração, e o seu espírito não foi fiel a Deus.
9 Os filhos de Efraim, flexionando e atirando com o arco, viraram as costas no dia da batalha,
10 pois não guardaram o pacto de Deus nem andaram na sua lei.
11 Esqueceram-se dos seus benefícios e dos seus milagres, os quais lhes fizera ver;
12 dos milagres que operou diante de seus pais na terra do Egito, na planície de Zoã.
13 Ele dividiu o mar, levando-os através dele; fez com que as águas parassem, como em um vaso.
14 Guiou-os com uma nuvem durante o dia, e durante a noite inteira por um clarão de fogo.
15 Fendeu a rocha no deserto e fez-lhes beber como de um profundo abismo;
16 ele trouxe água para fora da rocha, fazendo-a correr, descendo como rios.
17 Contudo ainda prosseguiram em pecar contra ele; provocaram ao Altíssimo no deserto,
18 e tentaram a Deus nos seus corações, pedindo-lhe carne para saciarem o desejo de suas almas.
19 Também falaram contra Deus, dizendo: Será Deus capaz de preparar-nos uma mesa no deserto?
20 Porquanto ele feriu a rocha, as águas jorraram e as torrentes correram, abundantemente. Será ele capaz, também, de dar-nos o pão, ou preparar uma mesa para o seu povo?
21 O Senhor o ouviu e foi provocado. Então o fogo se acendeu em Jacó, e a ira subiu contra Israel,
22 porque não creram em Deus nem confiaram na sua salvação.
23 Todavia ele ordenou às nuvens lá em cima, e abriu as portas dos céus,
24 chovendo sobre eles o maná para comerem, dando-lhes o pão celestial;
25 homens comeram o pão dos anjos. Enviou-lhes, também, provisão abundante.
26 Tirou o vento sul do céu, e, pelo seu poder, trouxe o vento sudoeste.
27 Fez chover sobre eles carne como pó, e voláteis como a areia do mar.
28 Caíram no meio do arraial deles, ao redor de suas tendas.
29 Então comeram e ficaram completamente saciados. E concedeu-lhes a sua vontade.
30 Não foram eles desapontados em seu desejo, contudo a comida estava ainda em sua boca,
31 e a indignação de Deus se levantou contra eles, matando os seus mais fortes; e derrubou os homens escolhidos de Israel.
32 Em meio a tudo isso, pecaram ainda mais não acreditando em seus milagres.
33 Seus dias foram consumidos na vaidade, e os seus anos com a ansiedade.
34 Quando ele os matava procuravam-no, arrependiam-se e clamavam, no tempo propício, para Deus.
35 Lembravam-se, então, de que Deus era o seu ajudador, e que o Deus Altíssimo era o seu Redentor.
36 Mas o amavam só com a boca, mentindo-lhe com a sua língua,
37 pois o seu coração não era constante para com ele, nem se mostravam fiéis ao seu pacto.
38 Todavia, ele é misericordioso e perdoará os seus pecados, e não os destruirá; sim, ele irá, frequentemente, desviar a sua indignação, e não acenderá a sua ira totalmente.
39 Pois lembrou-se de que eles são carne, um vento que passa e não volta.
40 Quantas vezes o provocaram no deserto, deixando-o irado, em uma terra seca!
41 Sim, eles viraram as costas, tentaram a Deus e provocaram ao Santo de Israel.
42 Não se lembraram do seu poder, do dia em que os livrou da mão do opressor;
43 de como ele operou os seus sinais no Egito e as suas maravilhas no campo de Zoã,
44 mudando os seus rios em sangue, as suas correntezas, para que não pudessem beber.
45 Enviou contra eles a mosca-de-estábulo, que os devorou, e a rã, destruindo-os;
46 entregou os seus frutos à larva do cancro, e o seu trabalho aos gafanhotos;
47 matou as suas vinhas com saraiva e os seus sicômoros com geada.
48 Ele entregou o seu gado à saraiva e os seus bens ao fogo,
49 enviando contra eles o furor da sua ira: cólera, indignação e angústia. Uma mensagem trazida por anjos maus.
50 Fez ele um caminho para a sua ira; não poupou as suas almas da morte, contudo designou para a morte o seu rebanho,
51 e feriu a todo o primogênito na terra do Egito; os primeiros frutos de seus labores nas tendas de Cam.
52 E retirou o seu povo como ovelhas, conduzindo-os como um rebanho no deserto.
53 Ele os guiou com esperança, e não temeram; entretanto, o mar cobriu os seus inimigos.
54 E trouxe-os para a montanha do seu santuário, este monte que a sua destra adquirira.
55 Lançou fora as nações de diante deles e os fez herdar por uma linha de herança, e que as tribos de Israel habitassem em suas tendas.
56 Contudo, tentaram e provocaram ao Deus Altíssimo, e não guardaram os seus testemunhos;
57 tornaram atrás e quebraram o pacto, como também seus pais; fizeram-se como um arco torto.
58 Provocaram-no com os seus altos e moveram o seu zelo com as suas imagens esculpidas.
59 Deus ouviu isto, e desconsiderou-os; e muito desprezou a Israel.
60 Então ele rejeitou o tabernáculo de Siló, sua tenda onde habitara entre os homens,
61 dando a sua força ao cativeiro, a sua beleza nas mãos do inimigo.
62 E entregou o seu povo ao fio da espada, desprezando a sua herança.
63 Fogo consumiu os jovens deles, porém as suas virgens não lamentaram;
64 os seus sacerdotes caíram à espada, mas as suas viúvas não eram pranteadas.
65 Então o Senhor despertou como dum sono, como um homem poderoso que tivesse sido esquentado pelo vinho,
66 ferindo aos seus adversários em suas partes íntimas, trazendo sobre eles perpétuo desprezo.
67 Ele rejeitou a tenda de José, e não escolheu a tribo de Efraim;
68 antes, escolheu a tribo de Judá, o monte Sião, que ele amava,
69 edificando o seu santuário como um lugar de rinocerontes. Ele o fundou para sempre na terra.
70 Também escolheu a Davi, seu servo, tomando-o dos rebanhos de ovelhas;
71 tirou-o de após as ovelhas e de suas crias para ser o pastor de Jacó, seu servo, e de Israel, sua herança.
72 Então ele os tendeu na inocência de seu coração, guiando-os com a destreza de suas mãos.

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