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sábado, 3 de dezembro de 2016

Septuaginta - Daniel - Capítulo 8

1 No terceiro ano do reinado do rei Belsazar uma visão apareceu para mim, Daniel, depois daquela que me apareceu no princípio.
2 Estava eu em Susã, no palácio que está na terra de Elão, na margem do rio Ulai.
3 Levantei os meus olhos e vi, e eis que um carneiro estava em pé diante do Ulai. Tinha ele grandes chifres, e um era mais alto do que o outro; e o mais alto subiu por último.
4 Vi o carneiro dando marradas para o oeste, para o norte e para o sul; nenhum animal podia estar diante dele e não havia quem pudesse livrar-se do seu poder, mas ele fazia conforme a sua vontade, engrandecendo-se.
5 Estava eu considerando nisto, e eis que um bode vinha do ocidente sobre a face de toda a terra, contudo não tocava a terra; e aquele bode tinha um chifre entre os olhos.
6 E veio em direção ao carneiro que tinha os chifres, o qual eu tinha visto em pé diante do Ulai, correndo para ele com a violência de sua força.
7 Vi-o chegando perto do carneiro, enfurecido contra ele. Feriu o carneiro, quebrando seus dois chifres; e não havia força no carneiro para resistir-lhe, mas lançou-o no chão e pisou em cima dele. E não houve quem pudesse livrar o carneiro da sua mão.
8 Então o bode cresceu muito. Quando ele estava fortalecido, o seu grande chifre foi quebrado e outros quatro chifres se levantaram em seu lugar, para os quatro ventos do céu.
9 De um deles saiu um chifre forte, o qual ficou muito grande na direção do sul, do oriente e do norte,
10 engrandecendo-se contra as estrelas do céu; e derrubou por terra alguns do exército dos céus e das estrelas, pisoteando-as,
11 até o comandante-em-chefe libertar o cativeiro. Por sua causa o monte eterno foi sacudido e removido do seu lugar, e o seu sacrifício lançado ao chão; e prosperou. E o santo lugar foi desolado.
12 Uma oferta pecaminosa foi dada como sacrifício, e a justiça foi lançada ao chão. Ele o fez, e prosperou.
13 Então ouvi um santo que falava. E outro santo disse àquele que falava: Até quando durará a visão, a remoção do sacrifício e a introdução do pecado da desolação? Por quanto tempo o santuário e o exército serão pisoteados?
14 Respondeu-lhe ele: As tardes e as manhãs haverão de completar dois mil e trezentos dias; e, então, o santuário será purificado.
15 E aconteceu que quando eu, Daniel, tive aquela visão e procurei entendê-la, eis que se apresentou diante de mim como a aparência de um homem.
16 E ouvi uma voz de homem entre as margens do Ulai, a qual clamou, dizendo: Gabriel, faze com que este homem entenda a visão.
17 Então ele veio, ficando perto de onde eu estava; e quando se aproximou fiquei cheio de temor, caindo sobre o meu rosto. Mas ele me disse: Entende, filho do homem, porque a visão é ainda para o tempo determinado.
18 Enquanto ele falava comigo, caí com o meu rosto em terra; contudo ele me tocou, pondo-me sobre os meus pés;
19 e disse-me: Eis que eu te faço saber as coisas que hão de acontecer no término da ira. Pois a visão é para o tempo determinado.
20 Aquele carneiro que viste, o qual tinha os chifres, é o rei dos medos e persas.
21 O bode é o rei dos gregos, e o grande chifre que tinha entre os olhos, este é o primeiro rei.
22 E quanto ao que foi quebrado, em cujo lugar se levantaram quatro chifres, quatro reis se levantarão daquela nação, mas não com a sua mesma força.
23 No fim dos seus reinados, quando os seus pecados estiverem se completando, haverá de surgir um rei de aparência ousada e entendedor de enigmas.
24 O seu poder será grande e ele destruirá maravilhosamente, e prosperará fazendo a sua vontade, abatendo homens poderosos e o povo santo.
25 O jugo das suas cadeias irá prosperar, pois haverá artifícios em suas mãos; e engrandecer-se-á em seu coração. Por seus artifícios destruirá a muitos, e levantar-se-á para a sua destruição, esmagando-os como ovos na sua mão.
26 Todavia, a visão da tarde e da manhã, que foi mostrada, é verdadeira. Tu, porém, sela a visão; pois é, ainda, para muitos dias.
27 Então eu, Daniel, adormeci e estive doente. E levantei-me, indo tratar dos negócios do rei; e perguntava-me a respeito da visão, pois não havia ninguém que a entendesse.

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