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sábado, 3 de dezembro de 2016

Septuaginta - Daniel - Capítulo 9

1 No primeiro ano de Dario, filho de Assuero, da linhagem dos medos, o qual reinou sobre o reino dos caldeus,
2 eu, Daniel, entendi pelos livros o número de anos dados pela palavra do Senhor ao profeta Jeremias, ou seja, setenta anos, para a completude da desolação de Jerusalém.
3 Então voltei o meu rosto em direção ao Senhor Deus para buscá-lo diligentemente por oração e súplicas, com jejum e pano de saco.
4 E orei ao Senhor meu Deus, fazendo confissão, dizendo: Ó Senhor, grande e maravilhoso Deus, que manténs a tua aliança e a tua misericórdia para com os que te amam e para com os que guardam os teus mandamentos! Temos pecado,
5 praticando a iniquidade; nós transgredimos, afastando-nos e nos desviando dos teus mandamentos e dos teus juízos,
6 e não demos ouvidos aos teus servos, os profetas, os quais falaram em teu nome aos nossos reis, aos nossos príncipes e aos nossos pais, como também a todo o povo da terra.
7 A ti, ó Senhor, pertence a justiça, e a nós a vergonha de nosso rosto, como hoje se vê; aos homens de Judá, aos moradores de Jerusalém e a todo o Israel, aos que estão perto como aos que estão longe, em toda a terra, onde quer que tu os espalhaste por causa do pecado que cometeram.
8 Em ti, ó Senhor, está a nossa justiça, e a nós pertence a vergonha de nosso rosto, a nossos reis, a nossos príncipes e a nossos pais; porquanto pecamos.
9 A ti, Senhor nosso Deus, pertencem as misericórdias e o perdão, ainda que nos apartamos de ti.
10 Não demos ouvidos à voz do Senhor, nosso Deus, para andarmos nas suas leis, as quais ele nos deu por intermédio das mãos de seus servos, os profetas.
11 Ainda mais, todo o Israel transgrediu a tua lei, e recusaram-se a ouvir a tua voz. Por isso a maldição se abateu sobre nós, o juramento que está escrito na lei de Moisés, servo de Deus; porquanto pecamos contra ele.
12 Então ele confirmou a sua palavra, a qual falou contra nós e contra os nossos juízes que nos julgavam, trazendo sobre nós grandes males, tais como não tem acontecido semelhantes debaixo de todo o céu, de acordo com tudo o que se deu em Jerusalém.
13 Conforme está escrito na lei de Moisés, todos estes males têm vindo sobre nós. Ainda não temos, porém, suplicado ao Senhor, nosso Deus, para nos afastarmos das nossas iniquidades e ter entendimento em toda a sua verdade.
14 O Senhor também tem observado isso, trazendo estes males sobre nós; porque o Senhor nosso Deus é justo em toda a obra que tem executado. Entretanto, não demos ouvidos à sua voz.
15 E agora, ó Senhor, nosso Deus, que tiraste o teu povo da terra do Egito com mão poderosa e fizeste para ti mesmo um nome, como hoje se vê: nós pecamos, nós transgredimos!
16 Ó Senhor, a tua misericórdia é sobre tudo. Desvia, peço-te, a tua ira e o teu furor da tua cidade de Jerusalém, do teu santo monte; porque temos pecado, e por causa das nossas iniquidades e das dos nossos pais Jerusalém e o teu povo tornaram-se um opróbrio para todos os que estão em redor de nós.
17 Agora, ó Senhor, nosso Deus, ouve a oração do teu servo e as suas súplicas, fazendo brilhar o teu rosto sobre o teu santuário assolado, por tua causa, ó Senhor!
18 Inclina o teu ouvido, ó meu Deus, e ouve; abre os teus olhos e vê a nossa desolação e a da tua cidade, na qual o teu nome é invocado. Pois não trazemos o nosso caso lamentável diante de ti sobre a base da nossa justiça, mas na das tuas múltiplas misericórdias, ó Senhor!
19 Ouve, ó Senhor; sê propício, ó Senhor; atende, ó Senhor! Não te demores, ó meu Deus, por tua causa, porque o teu nome é invocado sobre a tua cidade e sobre o teu povo.
20 Enquanto eu estava ainda falando, orando e confessando meus pecados e os pecados de meu povo Israel, e trazendo o meu caso lamentável diante do Senhor, meu Deus, a respeito da montanha sagrada;
21 sim, enquanto eu estava ainda falando em oração, eis que o homem Gabriel, que eu tinha visto na minha visão no início, veio voando e tocou-me, à hora do sacrifício da tarde.
22 Ele me instruiu e falou comigo, dizendo: Daniel, saí agora para dar-te compreensão.
23 No início de tua súplica a ordem saiu e eu vim para falar-te, porque és um homem mui amado. Portanto, considera a questão e entende a visão:
24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a cidade santa para dar fim ao pecado e fazer cessar as transgressões, para apagar as iniquidades, fazendo expiação por elas, a fim de trazer a justiça eterna e completar a visão e a profecia, e para ungir o Santo dos Santos.
25 Tu, porém, o saberás, e compreenderás que desde a saída da ordem para o início da construção de Jerusalém até o ungido, o príncipe, haverá sete semanas e sessenta e duas semanas. Retornará o tempo, e as ruas e os muros serão construídos. E os tempos se completarão.
26 Depois de sessenta e duas semanas o ungido será destruído, sem que haja contra ele juízo. O príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, todavia o seu fim chegará como um dilúvio, e até o término da curta guerra ele apontará a cidade para ser desolada.
27 Por uma semana ele fará aliança com muitos, contudo no meio da semana meu sacrifício e a oferta de libações serão retirados; e no templo encontrar-se-á a abominação das desolações. Entretanto, no final do tempo um fim será dado à desolação.

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