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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Septuaginta - Jó - Capítulo 33

1 Todavia, dá ouvidos, Jó, as minhas palavras, e ouve a minha voz.
2 Eis que eu abri a minha boca, e a minha língua tem falado.
3 Meu coração será provado puro por minhas palavras, e em pureza meditará a compreensão de meus lábios.
4 O Espírito Divino é o que me formou, e o sopro do Todo-Poderoso me ensina.
5 Se podes, dá-me uma resposta; esperarei por isso. Dispõe-te contra mim, e irei, igualmente, dispor-me contra ti.
6 És tu formado do barro, como também eu o sou; temos sido tirados da mesma substância.
7 O medo de mim não deverá aterrorizar-te, nem a minha mão será pesada sobre ti.
8 Entretanto, falaste aos meus ouvidos (pois ouvi a voz das tuas palavras), e disseste: Eu sou puro, não tendo pecado;
9 sou inocente, porque não transgredi.
10 No entanto descobriu ele uma acusação contra mim, e me tem contado como seu adversário;
11 e colocou os meus pés no tronco, observando todos os meus caminhos.
12 Como, então, dizes tu: Sou justo, todavia ele não me ouviu? Pois aquele que está acima dos mortais é eterno.
13 Porém tu dizes: Por que não tem ele ouvido cada palavra da minha causa?
14 Quando o Senhor fala uma vez, ou uma segunda vez,
15 enviando um sonho, ou na meditação da noite (como quando um alarme terrível vem sobre os homens ao adormecerem em suas camas),
16 então ele lhes abre a compreensão; assusta-os com visões terríveis,
17 a fim de tirar o homem da iniquidade. E ele livra o seu corpo de uma queda.
18 Também poupa a sua alma da morte, e não o deixa passar pela guerra.
19 Outra vez, ele o castiga com a doença em sua cama, e a multidão de seus ossos fica entorpecida.
20 Não será ele, então, capaz de tomar qualquer alimento, embora sua alma deseje o pão,
21 até que a sua própria carne seja consumida e ele mostre, desnudos, os seus ossos.
22 Sua alma também se aproxima da morte, e a sua vida está chegando ao Inferno.
23 Embora haja milhares de mensageiros da morte, nenhum deles poderá feri-lo se mostrar em seu coração o propósito de voltar para o Senhor, declarando aos homens a sua culpa e revelando a sua loucura.
24 Ele o amparará a fim de que não se perca, e irá renovar o seu corpo como argamassa fresca em cima de uma parede, enchendo os seus ossos com medula;
25 fará a sua carne tenra como a de um bebê, e irá restaurá-lo entre os homens, em toda a sua força.
26 Então ele orará ao Senhor, e a sua oração deverá ser aceita por ele; entrará com um semblante alegre, com uma expressão cheia de louvor, pois ele retribuirá aos homens o que lhes é devido.
27 Ainda assim, o homem culpará a si mesmo, dizendo: Que tipo de coisas não fiz eu? Contudo, ele não me puniu de acordo com a quantidade dos meus pecados.
28 Livra a minha alma para que não seja destruída, e a minha vida verá a luz!
29 Eis que em todas estas coisas o Poderoso age duas de três maneiras para com o homem.
30 Ele tem livrado a minha alma da morte, a fim de que a minha vida possa louvá-lo em plena luz.
31 Atende, Jó, e ouve-me; fica em silêncio, e falarei.
32 Se ainda tens palavras, responde-me; fala, pois desejo que sejas justificado.
33 Mas, se não, ouve-me tu; fica em silêncio e eu te ensinarei.

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