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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Septuaginta - Jó - Capítulo 7

1 Não é a vida do homem sobre a terra um tempo de julgamento? e a sua existência como a de um trabalhador diarista?
2 Não é ele como um servo que teme ao seu mestre, ou como alguém que segurou uma sombra, ou um jornaleiro à espera de seu salário?
3 Assim, também eu suportei meses em vão, e noites de dor foram designadas para mim.
4 Sempre que me deito, eu digo: Quando virá o dia? e quando me levanto, mais uma vez, eu falo: Quando virá a noite? Pois estou cheio de dores, desde o entardecer até o amanhecer.
5 O meu corpo está coberto de vermes repugnantes, e me desgasto raspando as crostas terrosas da minha erupção.
6 Minha vida é mais leve do que uma palavra, e perece na vã esperança.
7 Lembrai-vos, então, de que a minha vida é um sopro, e de que os meus olhos não mais verão o bem.
8 Os olhos dos que me veem não me verão de novo; vossos olhos estarão sobre mim, e, de repente, eu não estarei mais.
9 Sou como uma nuvem que é apagada do céu. Porquanto, se um homem descer à sepultura ele não deverá surgir novamente;
10 certamente não voltará para a sua casa, nem o seu lugar o conhecerá mais.
11 Portanto, nem eu conterei a minha boca. Falarei, estando em perigo. Posto em agonia, irei desvelar a amargura da minha alma.
12 Sou eu o mar, ou uma serpente, que puseste um vigia sobre mim?
13 Pois eu disse: a minha cama me confortará, e aconselhar-me-ei a sós comigo mesmo no meu leito.
14 Porém tu me espantas com sonhos e me aterrorizas com visões.
15 Tu apartarás do meu espírito a vida; contudo, guardarás meus ossos da morte.
16 Porque eu não viverei para sempre, tudo suportando pacientemente. Retira-te de mim, porquanto a minha vida é vã!
17 Pois o que é o homem, que o engrandeceste? E por que lhe dás ouvidos?
18 Porventura vigiá-lo-ás até a manhã, e julgá-lo-ás pelo resto de seu tempo?
19 Por quanto tempo ainda não me deixarás sozinho, nem me permitirás ir, a fim de que eu possa engolir a minha saliva?
20 Se pequei, que serei capaz de fazer, ó tu que entendes a mente dos homens? Por que me fizeste como se fosse eu o teu acusador, e por que motivo sou um fardo para ti?
21 Por que não tens esquecido a minha iniquidade e purgado o meu pecado? Agora, porém, partirei para a terra; e pela manhã não serei mais.

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