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terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Septuaginta - Provérbios - Capítulo 23

1 Se te assentares para jantar à mesa de um príncipe, considera com atenção as coisas que estão diante de ti,
2 e aplica à elas a tua mão sabendo que cabe a ti prover tais alimentos; todavia, se és muito comilão,
3 não desejes as suas provisões, pois fazem parte de uma vida enganadora.
4 Se és pobre, não meças a ti mesmo com um homem rico, mas abstém-te na tua sabedoria.
5 Se puseres os teus olhos sobre ele vê-lo-ás desaparecer, pois asas como as de uma águia lhe estão preparadas, e voltará para a casa de seu Senhor.
6 Não vás cear com um homem invejoso nem desejes as suas carnes,
7 pois ele come e bebe como se alguém engolisse um fio de cabelo; portanto, não o aproximes de ti nem comas o teu bocado com ele,
8 pois ele irá vomitá-lo e estragar as tuas palavras justas.
9 Não digas nada aos ouvidos de um tolo, para que a qualquer momento ele não comece a zombar das tuas sábias palavras.
10 Não removas os marcos antigos e não entres na propriedade do órfão,
11 pois o Senhor é o seu redentor; ele é poderoso, e pleiteará a sua causa contra ti.
12 Aplica o teu coração à instrução, e apronta os teus ouvidos para as palavras de discernimento.
13 Não te abstenhas de castigar a uma criança, pois se lhe bateres com a vara nem por isso morrerá;
14 porque hás de castigá-la com a vara, e livrarás a sua alma da morte.
15 Filho, se o teu coração for sábio, também alegrarás o meu coração,
16 e os teus lábios conversarão com os meus se estiveres correto.
17 Que o teu coração não sinta inveja dos pecadores; permanece, porém, no temor do Senhor o dia inteiro.
18 Porquanto se guardares essas coisas terás uma posteridade, e a tua esperança não será removida.
19 Ouve, filho meu, e sê sábio, e com razão dirige os pensamentos do teu coração.
20 Não sejas um bebedor de vinho, não frequentes muitas festas nem comilanças de carne;
21 pois todo bêbado e devasso deverá ser pobre, e todo preguiçoso irá vestir-se com farrapos e roupas rasgadas.
22 Ouve, filho meu, ao teu pai que te gerou, e não desprezes a tua mãe tão somente porque ela está envelhecida.
23, 24 Um pai justo cria bem a seus filhos, e a sua alma se alegra com um filho sábio.
25 Faz com que o teu pai e a tua mãe se deleitem em ti, e que aquela que te gerou tenha contigo o maior prazer.
26 Meu filho, dá-me o teu coração, e os teus olhos observem os meus caminhos,
27 pois uma casa estranha é como um vaso cheio de furos, e um poço estranho é estreito.
28 Tal pessoa perece de repente, e todo transgressor será cortado.
29 Quem são aqueles que tem os ais? Quem tem problemas? Quem tem brigas, quem tem vexames e disputas? Quem apresenta hematomas sem causa? Quem são aqueles cujos olhos são furiosos?
30 Não são os que ficam muito tempo no vinho? que assombram os lugares onde há banquetes? Não vos embriagueis com vinho, porém conversai com os homens justos, falando com eles abertamente.
31 Porque se puseres os teus olhos em taças e copos ficarás, ao cabo, mais nu do que um pilão.
32 Ao fim, um tal homem se estende como quem foi mordido por uma cobra, e veneno se espalha por ele como o de uma serpente com chifres.
33 Sempre que os teus olhos se fixarem numa mulher estranha a tua boca falará perversidades;
34 deitar-te-ás como no meio do mar, tal o piloto apanhado em uma grande tempestade;
35 e dirás: Feriram-me e não senti dor, zombaram de mim, e eu de nada sabia. Quando virá a manhã para que eu possa ir e procurar aqueles com quem deverei andar?

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