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domingo, 2 de abril de 2017

Septuaginta - Jeremias - Capítulo 14

1 Veio a palavra do Senhor a Jeremias, a respeito da grande seca:
2 Judá tem pranteado, seus portões estão vazios; há escuridão sobre a terra e vai subindo o clamor de Jerusalém.
3 Seus mais ilustres cidadão enviam os seus pequeninos à procura de água. Eles vieram para os poços, mas não encontraram a água, e trouxeram de volta os seus cântaros vazios.
4 A terra falhou em suas obras, porquanto não há chuva; os lavradores se envergonham e cobrem as suas cabeças.
5 As cervas parem no campo e abandonam as suas crias, porque não há relva.
6 Os asnos selvagens ficam nas florestas e sorvem o vento, desfalecem os seus olhos por não haver erva.
7 Nossos pecados se levantaram contra nós. Ó Senhor, age por nós, pois os nossos pecados são inumeráveis na tua presença; porquanto temos pecado contra ti.
8 Ó Senhor, tu és a esperança de Israel e tens nos livrado no tempo dos problemas. Por que, então, te tornaste como um estranho sobre a terra, ou como um natural da terra que se desvia, contudo, para um lugar de descanso?
9 Serás tu como um homem que jaz adormecido, como um homem forte que não pode salvar? Todavia, estás no meio de nós, ó Senhor, e o teu nome é chamado sobre nós. Portanto, não nos esqueças.
10 Assim diz o Senhor a respeito deste povo: Eles gostaram de andar errantes, e não se pouparam; por este motivo Deus não os tem prosperado. Lembrar-se-á, agora, da sua iniquidade.
11 E o Senhor me disse: Não rogues por este povo, para o seu bem.
12 Pois ainda que eles jejuem eu não irei ouvir a sua súplica; e apesar de oferecerem holocaustos e sacrifícios não terei neles prazer, a fim de que os consuma com a espada, a fome e a peste.
13 Então eu disse: Ó Senhor eterno! Eis que os seus profetas profetizam, dizendo: Não vereis espada nem fome no meio de vós; porquanto eu vos darei a verdade e a paz na terra, neste mesmo lugar.
14 Então o Senhor me disse: Os profetas profetizam mentiras em meu nome; não os enviei, jamais lhes ordenei, e não falei com eles. Porque vos profetizam falsas visões, adivinhações, augúrios e maquinações do seu próprio coração.
15 Portanto, assim diz o Senhor acerca dos profetas que profetizam mentiras em meu nome, os quais não enviei, e que dizem: nem espada nem fome haverá nesta terra: morrerão de uma morte dolorosa. Esses profetas serão consumidos pela fome.
16 O povo a quem eles profetizam também será lançado nas ruas de Jerusalém por causa da espada e da fome, e não haverá ninguém para enterrá-los. Suas esposas, seus filhos e suas filhas morrerão da mesma forma, e derramarei a sua maldade sobre eles.
17 E falar-lhes-ás esta palavra: Que os vossos olhos derramem lágrimas dia e noite, e não cessem, porque a filha do meu povo foi extremamente ferida, e a sua praga é mui grave.
18 Se saio para a planície eis os mortos à espada, e se entro na cidade, eis a angústia da fome. Pois o sacerdote e o profeta têm ido para uma terra que não conheciam.
19 Porventura tens já, de todo, rejeitado a Judá? Afastou-se a tua alma de Sião? Por que nos tens ferido, não havendo cura para nós? Esperamos pela paz, contudo não há prosperidade; por um tempo de cura, mas eis que só existem males!
20 Conhecemos, Senhor, os nossos pecados e as iniquidades de nossos pais; porquanto temos pecado diante de ti.
21 Abstém-te, por causa do teu nome. Não destruas o trono da tua glória. Recorda-te, e não quebres a tua aliança conosco.
22 Haverá algum dentre os ídolos dos gentios que possa dar a chuva? Entregará o céu a sua plenitude, se eles pedirem? Não és tu quem fazes isto? Esperaremos, portanto, em ti, ó Senhor, pois tu tens feito todas essas coisas.

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