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terça-feira, 2 de maio de 2017

Septuaginta - Jeremias - Capítulo 51

1 Assim diz o Senhor: Eis que eu despertarei contra Babilônia, e contra os caldeus que nela habitam, um vento ardente e mortal.
2 Enviarei saqueadores contra Babilônia e eles a destruirão, devastando as suas terras. Ai de Babilônia e de suas circunvizinhanças, no dia da sua aflição!
3 Que o arqueiro vergue o seu arco, e aquele que tem armadura vista-a. Não poupeis aos seus jovens, e destruí completamente ao seu exército.
4 Os homens que forem mortos cairão na terra dos caldeus, e os trespassados fora dela.
5 Porque Israel e Judá não foram abandonados do seu Deus, do Senhor Todo-Poderoso, ainda que a sua terra estava cheia de iniquidade contra as coisas sagradas de Israel.
6 Fugi do meio de Babilônia, livrando cada um a sua alma, e não sejais derrubados na sua punição; pois este é o momento da vingança do Senhor. Ele está dando-lhe uma recompensa.
7 Babilônia tem sido um copo de ouro na mão do Senhor, a fim de fazer com que toda a terra se embriague. As nações têm bebido do seu vinho, por conseguinte ficaram agitadas.
8 Babilônia caiu de repente, e está feita em pedaços. Lamentai por ela; tomai bálsamo para a sua ferida mortal a fim de ver se, por qualquer meio, ela poderá ser curada.
9 Tentamos curar Babilônia, entretanto ela não foi curada. Vamos, pois, abandoná-la, e partamos, cada um para a sua própria terra; pois o seu julgamento chegou ao céu, elevou-se até as estrelas.
10 O Senhor trouxe à luz o seu julgamento. Vinde e anunciemos em Sião as obras do Senhor, nosso Deus.
11 Preparai as setas! Enchei as aljavas! O Senhor suscitou o espírito do rei dos medos, porquanto a sua ira é contra a Babilônia para destruí-la totalmente; pois é a vingança do Senhor. Esta é a vingança de seu povo.
12 Levantai um estandarte sobre os muros de Babilônia, preparai as aljavas, despertai os guardas e aprontai as armas, porque o Senhor começou a sua obra e vai executar o que ele tem falado contra os moradores de Babilônia,
13 aqueles que habitam em muitas águas e em meio à abundância de seus tesouros. O teu final chegou, em verdade, às tuas entranhas.
14 Pois o Senhor jurou pelo seu braço, dizendo: Encher-te-ei com homens como gafanhotos; e os que vem descendo clamarão contra ti.
15 O Senhor fez a terra pelo seu poder, preparando o mundo com a sua sabedoria, e com a sua inteligência ele estendeu os céus.
16 À sua voz ele faz um som de água no céu, trazendo nuvens a partir da extremidade da terra; faz os relâmpagos para a chuva, e traz a luz dos seus depósitos.
17 Todo homem perdeu completamente a compreensão, todo ourives é envergonhado por causa de suas imagens de escultura; porquanto esculpiram falsos deuses. Não há espírito nenhum neles;
18 são obras vãs, objetos de desprezo. No tempo da sua visitação virão a perecer.
19 Não são estes como a porção de Jacó, pois aquele que formou todas as coisas, ele é a sua herança. O Senhor é o seu nome.
20 Tu espalhaste por mim as armas de guerra, portanto espalharei nações por ti, e destruirei reis por meio de ti.
21 Por ti eu espalharei o cavalo e o seu cavaleiro, e por ti espalharei carros e os que neles andam;
22 por ti eu espalharei o jovem e a donzela, e por ti espalharei o homem e a mulher;
23 por ti eu espalharei o pastor e o seu rebanho, e por ti espalharei o lavrador e a sua criação; por ti eu espalharei os líderes e os capitães.
24 Retribuirei à Babilônia e aos caldeus que nela habitam todas as suas maldades que fizeram à Sião, diante de seus olhos, diz o Senhor.
25 Eis que eu estou contra ti, montanha em ruínas que destróis toda a terra. Estenderei a minha mão contra ti, revolver-te-ei em cima das rochas e farei de ti um monte incendiado.
26 Não tomarão de ti pedra para esquina nem para uma fundação, porque serás uma desolação para sempre, diz o Senhor.
27 Levantai um estandarte na terra, tocai a trombeta entre as nações, consagrai as nações contra ela; levantai reis contra ela, por mim e pelo povo de Asquenaz; ordenai-vos contra as suas máquinas de guerra; levantai contra ela cavalos como uma multidão de gafanhotos.
28 Trazei nações contra ela, o rei dos medos e de toda a terra, seus governantes e todos os seus capitães.
29 A terra tremeu e ficou perturbada, porquanto o propósito do Senhor tem se levantado contra Babilônia, a fim de fazer da terra de Babilônia uma desolação e torná-la inabitável.
30 O guerreiro de Babilônia desistiu de lutar. Assentar-se-ão lá, no seu sítio. Seu poder está quebrado, eles se tornaram como mulheres; suas tendas foram incendiadas, suas trancas quebradas.
31 Um se apressará, correndo ao encontro de outro que corre, e um partirá com novas para encontrar outro também trazendo novas, a fim de levá-las ao rei de Babilônia, anunciando que a sua cidade está tomada.
32 No final de seus vaus eles foram apanhados, suas cisternas foram queimadas no fogo e seus guerreiros estão fugindo.
33 Pois assim diz o Senhor: As casas do rei de Babilônia serão trilhadas como a terra na estação apropriada. Ainda um pouco, e a sua colheita virá.
34 Ele me devorou, dilacerando-me; uma escuridão rarefeita veio sobre mim. Nabucodonosor, rei de Babilônia, engoliu-me tal como um dragão, enchendo o seu estômago com as minhas iguarias.
35 Os meus problemas e as minhas angústias expulsaram-me para a Babilônia, dirá aquele que habita em Sião; meu sangue estará sobre os caldeus que ali habitam, dirá Jerusalém.
36 Portanto, assim diz o Senhor: Eis que eu julgarei o teu adversário, e tomarei vingança por ti; farei desaparecer o seu mar e secar a sua fonte.
37 Babilônia tornar-se-á uma desolação, e não será habitada.
38 Pois eles se levantaram, juntos, como leões e como filhotes de leões.
39 Em sua sede irei trazer-lhes uma inundação; fá-los-ei bêbados a fim de que fiquem petrificados e durmam um sono eterno, e não mais acordem, diz o Senhor.
40 Derruba-os como cordeiros para o abate, como carneiros com as suas crias.
41 Como foi o orgulho de toda a terra tomado e preso em uma armadilha! Como se tornou Babilônia objeto de espanto entre as nações!
42 O mar subiu sobre Babilônia com o som de suas ondas, e ela está coberta;
43 suas cidades se tornaram como uma terra seca e sem trilhas. Nem um só homem habitará nela, nem um só filho de homem nela se alojará.
44 Tomarei vingança contra Babilônia, tirarei da sua boca o que ela engoliu; nunca mais as nações se ajuntarão à ela.
45, 46, 47, 48, 49 Na Babilônia os homens mortos de toda a terra cairão.
50 Saí da terra, vós que escapais, e não permaneçais; vós os que estais longe, lembrai-vos do Senhor. Suba Jerusalém à vossa mente.
51 Estamos envergonhados, porque ouvimos o nosso opróbrio; a vergonha cobriu o nosso rosto. Estrangeiros estão vindo para o nosso santuário, para a casa do Senhor.
52 Portanto, eis que vêm os dias, diz o Senhor, quando eu tomarei vingança sobre as suas imagens de escultura, e os homens que morrerem cairão em toda a sua terra.
53 Pois ainda que Babilônia subisse tão alto quanto o céu, e ainda que ela fortalecesse seus muros com o seu poder, de mim viriam os que hão de destruí-la, diz o Senhor.
54 Ouviu-se o som de um grito em Babilônia, e grande destruição na terra dos caldeus;
55 porque o Senhor destruiu totalmente a Babilônia, e fez perecer a sua poderosa voz que soava como muitas águas. Ele destinou a sua voz à destruição.
56 Pois aflição tem vindo sobre a Babilônia. Seus guerreiros são tomados, os arcos deles são inúteis, porquanto Deus lhes deu o pago.
57 O Senhor dar-lhe-á a recompensa, e fará os seus líderes, os seus sábios e os seus capitães completamente bêbados. Assim diz o Rei. O Senhor dos Exércitos é o seu nome.
58 Assim diz o Senhor: O muro de Babilônia foi feito amplo, entretanto deverá ser completamente demolido, e as suas portas elevadas serão queimadas no fogo. Os povos não trabalharão debalde, nem as nações fracassarão em seus desígnios.
59 Palavra que o Senhor ordenou a Jeremias, o profeta, a fim de que a falasse a Seraías, filho de Nerias, filho de Maaséias, quando ele foi enviado por Zedequias, rei de Judá, à Babilônia, no quarto ano do seu reinado. E Seraías estava sobre os os tributos.
60 Jeremias, então, escreveu em um livro todos os males que deveriam vir sobre a Babilônia, todas essas palavras que estão escritas acerca dela.
61 E Jeremias disse a Seraías: Quando vieres para a Babilônia, e quando olhares e leres todas estas palavras,
62 então dirás: Ó Senhor Deus, tu falaste contra este lugar para destrui-lo, a fim de que não haja ninguém que nele habite, nem homem nem animal. Por este motivo tornar-se-á uma desolação, para sempre!
63 E sucederá, quando tiveres terminado de ler este livro, que amarrarás nele uma pedra, lançando-o no meio do Eufrates,
64 e dirás: Assim será submergida Babilônia, e não virá à tona, por causa dos males que eu irei trazer sobre ela.

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